sexta-feira, abril 13, 2007

Canyon ES 9.0

Finalmente, após 20 dias de "transporte", a ES 9.0 chegou ao seu destino final.
A expectativa era grande. Afinal, não é uma bici qualquer. Tem componentes de topo, muito bem escolhidos que, no seu conjunto, conseguem "despertar" o lado oculto de cada um.
A minha experiência com a Canyon é francamente positiva.
XC7 com 2800kms feitos sem qualquer problema ao nível da rigidez, sistema de suspensão, ou rolamentos selados.
A passagem para um curso de 140mm é sem dúvida um desafio mas - o meu inconsciente tem a Torque na mira - será que vai valer o peso extra relativamente à XC7?
Da volta muito curta - mas a curtir - que fiz: saí da Pires Marques, subi a Humberto Delgado, Polis, passei ao pé do tribunal, depois, desci uns degraus e, logo aqui, deu para verificar a suavidade das suspensões - Fox Talas RLC 100-120-140 e Rock Shox Pearl 3.3 - continuei e subi a rua do Relógio, segui por entre a Rua do Arco do Bispo e continuei a subir rumo ao Castelo. É claro que, a dada altura, tive de sair da ES 9.0, não por ser pesada ou eu não ter pernas, eram muitas escadas que me separavam do meu objectivo - a Torre de Menagem. Lá peguei na ES 9.0 em ombros e subi os degraus. Assim que ultrapassei as +- 60 escadas, voltei a trepar para a ES 9.0 e pouco depois estava no Castelo onde aproveitei para descer mais uns degraus. Parei, observei, fotografei.
Subi ligeiramente o selim, verifiquei as pressões das suspensões: 65psi na Fox, 95 psi no Rock Shox - retirei pressão ao amortecedor até aos 70 psi mas, já vi que deverei ajustar o gate pois bombeia um pouco.
Bem, tudo o que sobe... desce e muito bem.
Tão bem que desci imediatamente 3 filas de degraus mas, ao terceiro, dei por mim a pensar que deveria ter baixado o selim.
Não aconteceu nada mas, ficou o aviso.
Optei por não me aventurar - ainda - pelas ruas do Castelo, nem eu conheço ainda as reacções da "fera", nem os travões estão a meio gás.
E para queda, bastou a da Maratona de CTB.
A propósito, foi a estreia do Met Parachute. Muito confortável e com um "look" muito bem conseguido - para mim, claro.
Bem, andei pela cidade, maioritariamente por passeios mas aqui, a grande diferença para a XC7. Enquanto com a Fox 100 RLT tinha sempre alguns cuidados ao subir os passeios, com a Fox Talas RLC 100-120-140 é uma brincadeira de crianças galgar esses obstáculos.
No Polis, ainda voltei a descer uns degraus - aqui nada de complicado - e rumei à Pires Marques onde me aguardava outro teste dinâmico: o da XC7. Nada melhor que aproveitar agora para comparar.
Esquecia-me, só coloquei a Fox nos 100 quando a subida eram mesmo acentuada. A ES 9.0 não levanta mais que a XC7 com o mesmo curso à frente.
Chegeui à garagem, peguei na XC7 - e verifiquei que é mais leve - e dei uma voltinha muito pequena. A posição de condução é mais "alongada", fruto de um avanço de 105mm. Na ES 9.0 não sei de quanto é mas, é mais curto. Na ES 9.0 a posição é muito descontraida. A única coisa que não gostei na ES 9.0 relativamente à XC7 foi o guiador Easton. Curiosamente, são o mesmo modelo mas, o da XC7 é de 2006 e o deste ano tem uma curvatura diferente. Vou ver se me habituo.

Bem, espero apresentar esta menina ao pessoal no Domingo 15 pelas 8h30.
Já me esquecia - o Varadero já é um "habitué" nestas coisas de retirar as canyon do Bikeguard.
Bem haja para ele e para a Poppi, incansável fotógrafa, esposa dedicadíssima (também ela ao BTT - brevemente em WXC 9.0) e que me tem aturado esta "pancada" nos últimos dois anos.

Agora, as fotos.